O que é Visual Merchandising
Existem empresas que contratam profissionais para pensar nos mínimos detalhes da experiência do consumidor, a partir do momento que ele entra na loja: vitrine, iluminação, disposição de produtos… Até o cheiro dentro da loja tem o objetivo de criar um impacto positivo para que o cliente queira comprar de novo. Com o e-commerce cada vez mais forte, esse tipo de experiência no ponto de venda tem se tornado uma ferramenta estratégica importante para as lojas físicas.
O Visual Merchandising, na descrição, não parece muito difícil, certo? Afinal, é só criar letreiros chamativos, expositores com vários produtos e uma vitrine bonita. Acontece que um Visual Merchandising bem-feito é mais difícil do que parece: ele não pode dar muito na cara que a ideia é vender, a decoração não pode ficar poluída, as ideias mirabolantes do profissional precisam fazer sentido para a marca e para o público-alvo.
Em resumo, o Visual Marketing deve alcançar esse objetivo de alavancar as vendas de maneira subliminar, criando uma experiência que seja impactante para o cliente e alinhada com os valores da marca.
Como o Visual Merchandising funciona e por que é importante
Por que é importante criar esse impacto positivo para o cliente? Por uma série de motivos: esse tipo de experiência faz com que o cliente lembre da marca e da loja, além de influenciar na decisão de compra e ajudar na fidelização.
Prova de que muitas marcas já perceberam a relevância do Visual Marketing é o fato de serem criadas até lojas-conceito, cujo principal objetivo é construir uma identidade forte para a marca.
Um exemplo é a loja da marca de calçados Melissa, na Oscar Freire, em São Paulo. Com um visual moderno, a loja está constantemente renovando sua fachada e mudando o design do ambiente para criar uma experiência sempre nova e interessante para quem vai comprar ali. O local é mais do que uma loja: é um cartão de visitas da Melissa.
Como aplicar o Visual Merchandising
As grandes áreas de conhecimento para quem quer fazer Visual Merchandising são três: vendas, atendimento ao cliente e design. É necessário entender a marca, o tipo de experiência de compra que seu cliente busca e como desenhar um ambiente que entregue exatamente o que ele quer.
Algumas dicas que podem ajudar é começar simples: primeiro, defina a paleta de cores. Depois, pense no tema do seu espaço: que cenários e elementos visuais seriam interessantes usar para compor? Tudo isso, claro, dentro do universo já definido da marca. Por exemplo, uma marca como a Granado é conhecida por ter toda uma estética retrô. Sabendo que isso é parte da construção da marca, você não vai criar um espaço todo moderno e futurista.
Também é importante considerar a experiência do consumidor como um todo, pensando nos cinco sentidos. O que o consumidor vai ouvir quando chegar na loja? Você pode pensar, por exemplo, em uma playlist específica que combine com a marca. E o olfato? Existe algum perfume ou aroma específico que combine com a identidade da empresa? O paladar também pode ser estimulado, com a oferta de drinks e petiscos dentro da loja.
Você deve estar se perguntando: se estamos falando dos cinco sentidos, e a visão? Ela é a parte principal, afinal, está no nome do conceito: VISUAL Merchandising. Então, vamos falar de algumas das principais formas de se trabalhar com esses elementos visuais no espaço: